terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Neto do Brasil



Confesso que com excessão do Estado dos Carajás (que é verdade), não conferi a veracidade dos outros fatos no Google.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Vencer é o que interessa.


Algumas semanas, atrás tive a oportunidade de assistir uma palestra com o Dunga. A palestra não tinha um tema específico, então ele foi indagado sobre como foi a carreira dele e tal, e aí terminou sendo quase que uma palestra motivacional. Ele enfatizava como pra ele tudo era fruto do trabalho, como tudo era fruto do esforço pelo resultado. Sim, pra ele o mais importante de tudo são os resultados. “Ou se tem resultados ou se tem desculpas”, ele disse.
Disse também que quem inventou aquela célebre frase de que “o importante é competir” era um fracassado. “Vocês aqui vão fazer o vestibular pra dizer que foi bom participar ou pra passar?”.
E a partir desse pensamento, o do quanto é válido manter um trabalho sério afim de que o objetivo possa ser alcançado; quem não deve não teme, aquele que se preparar, quando chegar a hora, vai estar tranquilo.
Interessante saber que esse é o ponto de vista de uma pessoa como ele, de um ídolo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E os outros muros?



Destaques para as declarações dos antigos cidadãos do leste aos 7min de vídeo e, contrapondo as declarações, o desenho da foice e do martelo junto ao da suástica em 2 minutos e 52.
Li no Correio do Povo uma análise sobre a comemoração dos 20 anos da queda, com a qual eu concordo em certos aspectos. Lá dizia que se comemora os 20 anos da queda do muro do socialismo e que falta agora derrubar o muro do capitalismo. Assim como de certa forma choca dizer que há pouco mais de 20 anos atrás existia um governo capaz de tentar manipular as ideias das pessoas cortando seus suprimentos, como foi o isolamento de Berlim ocidental, e de invadir países para impor a sua ideologia, hoje é chocante o fato de que o inimigo desse governo também invadiu o mesmo país só que por petróleo.
Ou seja, em 89 não se tem como conseqüência do fim do lado esquerdista da guerra fria a paz e tranqüilidade, mas sim a existência soberana do lado vencedor e suas contradições não menos piores que as do lado derrotado. Espero que assim como hoje se vê (quase, devido às Coréias) extinto o absurdo que foi a divisão de um povo contra a sua vontade, um dia se veja também o fim de invasões e guerras financiadas por Estados, especialmente aqueles ditos desenvolvidos.

OBS: desculpem o atraso para publicar a postagem!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sobre o ensino no Brasil hoje

Em um certo momento me encontro sozinho no meu antigo quarto caçapavano, esperando alguém que ficou de aparecer. Começo a mexer em antigos cadernos e reparo numa coisa: ali estão matérias que, pra mim, eu não tinha visto até esse ano; que não tenho a mínima lembrança de ter visto no colégio em Caçapava... E no fim do caderno vejo um controle de notas que eu tinha; que mostram notas oscilando entre sete e dez, nunca menos que isso. Ou seja, a cobrança era de tal forma que era possível criar um esquema como o meu foi: de decorar a matéria nas vésperas da prova e depois esquecer.
Isso que eu sempre estudei no que, segundo o consenso geral, é o melhor colégio da cidade. Onde é comum ver quem vem de outras escolas se queixando da cobrança, de como é mais puxado.
Agora imagine um colégio que não é o melhor, a situação que se encontra. O problema que mostro aqui acho que não é desconhecido pra ninguém que tenha um mínimo contato com o sistema de educação no Brasil hoje: da impressão (ou certeza) de que a ordem que vem “de cima” é de passar todo mundo, aprendendo ou não a matéria.
Não entendam como uma crítica à Coeducar, meu antigo colégio, muito pelo contrário, lá se vê gente preocupada não só com passar a matéria obrigatória como uma conduta civilizada adiante, uma preocupação com o aluno como pessoa.
Acontece que, no aspecto nacional, parece haver uma visão de que rodar o aluno é uma forma de exclusão, algo que deve ser evitado a todo custo, coisa que eu imagino não precisar dizer que é uma burrice imensa... E diretores com essa mesma minha opinião não têm poder para mudar situação, ou ao menos não parecem ter.
Aparentemente é uma política avançada, a inclusão da filosofia e da sociologia como matérias obrigatórias (medidas com as quais eu concordo), um anti-autoritarismo. Na prática é matação de aula e o desrespeito crescente à instituição que é a escola e o educador. Uma ênfase nos direitos do aluno desconsiderando os deveres. É só falar com qualquer aluno, perguntar o que ele pensa do colégio. A impressão que dá é que a imensa maioria não consegue entender por que ter que ir até a escola, por que aquelas matérias são passadas, eles simplesmente não se perguntam isso. E se perguntam, a resposta é que serve pra atrapalhar.
Daí não é de se surpreender com o que se vê nos jornais todos os dias, com as grades que se vê nas ruas todos os dias... O Estado brasileiro simplesmente não faz a sua parte.
Já vi dizer que essa política de passar todo mundo serviria para a política externa brasileira, que aumentaria o número de pessoas formadas e daí o IDH, o que ajudaria o Brasil a conseguir uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, não sei se é verdade.
O que é verdade é que é óbvio que o objetivo dessa política não visa o bem da população, e que seja onde for que qualquer um se situe no espectro político, todos concordam que a educação é importantíssima.