“Vemos e sentimos o desperdício das coisas materiais; entretanto, as ações desastradas, ineficientes e mal orientadas dos homens não deixam indícios visíveis e palpáveis. E por isso, ainda que o prejuízo diário, daí resultante, seja maior que o decorrente do desgaste das coisas materiais, este último nos abala profundamente, enquanto aquele levemente nos impressiona.”
Palavras do presidente americano Theodore Roosevelt (1901-1909)
Começo a escrever essa postagem vendo as letras no monitor embaralharem-se. Isso porque eu adiei a escrita do post até a finalera do dia, quando eu to morrendo de sono. Assim como eu fiz com um trabalho que eu tinha que fazer, da cadeira que eu mais gosto... E assim é sempre que há tempo de sobra pra realizar tarefas. Pelo menos é assim que funciona comigo. Digamos que eu tenha oito horas livres pra realizar um trabalho que eu levo meia hora para fazer. Eu vou adiando ou fazendo só um pouquinho, e termina ficando tudo pra última hora. Comentei sobre isso com algumas pessoas, todas elas afirmaram ser assim também.
Por que isso? Qual a moral dessa natureza preguiçosa do ser humano? E não é dizer que é por preferir fazer coisa melhor, ficar trocando o canal da TV compulsivamente NÃO É melhor que produzir algo.
Penso que é melhor sempre reservar compromissos que dêem uma ocupação à maior parte do dia, de modo que se dedique somente o tempo necessário às tarefas que não tem hora pra acontecer, otimizando o tempo livre.
O discurso do início é citado na obra de Frederick Taylor, que é uma das primeiras coisas a serem ensinadas no curso de administração lá na UFRGS. Daí concluo que lutar contra nossa vagabundagem natural é algo importante, em ordem de maximizar o aproveitamento de nosso tempo, com a frase do Clube da Luta em mente “this is your life, and it’s ending a minute at a time”.
OBS: Perdoem algum eventual erro na escrita, por favor. Não é bem assim escrever cabeceando de sono.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Mesmo o óbvio deve ser dito.
Em português:
Eu tenho uma teoria. Toda vez que um homem dorme com várias mulheres ele é chamado de garanhão. Toda vez que uma mulher dorme com vários homens é chamada de vadia. E as pessoas acham isso injusto... Nah. É totalmente justo, e eu vou lhes dizer por que, ta bem? Porque é fácil ser uma vadia. E é difícil ser um garanhão. Para ser um garanhão você tem que ser lindo, charmoso, ter sapatos legais e um trabalho falso. Para ser uma vadia você só precisa estar presente. Existem vadias gordas e feias, não existem garanhões gordos e feios. Eu já conheci vadias que eram duendes. Eu nunca conheci um duende garanhão... Talvez haja um em sua própria dimensão, mas nenhum deles jamais cruzou para o nosso mundo...
OBS: Se houver algum erro na tradução, por favor corrijam-me.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Um pensamento democrata.
Conversava com um amigo em um bar em frente ao Beira-Rio, certa ocasião. Falávamos sobre como muitos porto-alegrenses não têm o hábito de ir ao estádio assistir os jogos, mesmo tendo a oportunidade, desde criança. E chegamos à conclusão que essa condição era exatamente a causa dessa gente preferir assistir os jogos de casa, enquanto nós que crescemos longe do estádio e só podíamos ir ao jogo quando muito uma vez a cada dois meses hoje vamos sempre, pois valorizamos essa oportunidade. Lembro também de ver em alguma reportagem ano passado um alemão que viveu na antiga Alemanha Oriental falando sobre como ele valorizava a liberdade que tinha hoje.
As pessoas tem essa característica, de achar que aquilo com que elas nasceram não vale muita coisa, e de apreciar aquilo que é conquistado. Péssimo. Por que não é intrínseco a nós mesmos valorizarmos as coisas que concordamos que são boas? É um saco essa história de que “só se valoriza quando se perde”, o que pra mim torna fato que a dor do fracasso é sempre imensamente superior à alegria da conquista, isto é, mesmo aquilo que conquistamos, depois de um tempo passa a ser algo que consideramos sem valor, ao menos irracionalmente.
Tento não pensar dessa forma, o que não parece natural. Eu quero valorizar a minha saúde, quero ser feliz pela boa qualidade de vida que tenho, mas existe uma diferença entre querer e sentir. Principalmente no que diz respeito àquilo que é comum à muitos. É bom ter celular? Sim. Só que todo mundo tem, logo não é tão bom assim. Será que estar numa boa universidade teria tanto destaque caso todos tivessem acesso a uma?
Deixando um pouco de lado as evidências do quão medíocre é o ser humano, digo que trouxe o pensamento à tona pelo fato de que há eleições presidenciais esse ano. Achem o que achar sobre a política, que nenhum candidato presta, ou sei lá. Achem o que for, mas valorizem o sistema, valorizem ter uma voz. Pense que se tu fosse um chinês tu não teria o poder de dar a tua opinião no teu próprio Estado.
As pessoas tem essa característica, de achar que aquilo com que elas nasceram não vale muita coisa, e de apreciar aquilo que é conquistado. Péssimo. Por que não é intrínseco a nós mesmos valorizarmos as coisas que concordamos que são boas? É um saco essa história de que “só se valoriza quando se perde”, o que pra mim torna fato que a dor do fracasso é sempre imensamente superior à alegria da conquista, isto é, mesmo aquilo que conquistamos, depois de um tempo passa a ser algo que consideramos sem valor, ao menos irracionalmente.
Tento não pensar dessa forma, o que não parece natural. Eu quero valorizar a minha saúde, quero ser feliz pela boa qualidade de vida que tenho, mas existe uma diferença entre querer e sentir. Principalmente no que diz respeito àquilo que é comum à muitos. É bom ter celular? Sim. Só que todo mundo tem, logo não é tão bom assim. Será que estar numa boa universidade teria tanto destaque caso todos tivessem acesso a uma?
Deixando um pouco de lado as evidências do quão medíocre é o ser humano, digo que trouxe o pensamento à tona pelo fato de que há eleições presidenciais esse ano. Achem o que achar sobre a política, que nenhum candidato presta, ou sei lá. Achem o que for, mas valorizem o sistema, valorizem ter uma voz. Pense que se tu fosse um chinês tu não teria o poder de dar a tua opinião no teu próprio Estado.
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