quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um pouco de polêmica...

http://superinteressanteed179.fortunecity.com/

Bom, o texto do link já é bastante extenso…
Digo apenas que sou a favor da legalização.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sugestão de filme: Beleza Americana

Certa vez li que sucesso é conseguir aquilo que se quer. Pois penso que sucesso é não querer. A mídia, a sociedade, a mãe do Badanha te fazem pensar que é necessário ser a pessoa mais bonita, rica, inteligente e esforçada que se pode ser. Feliz é aquele que sabe que isso é mentira.
No fim todos somos iguais, no fim toda forma de vida é igualmente significante. É possível, partindo do contraste inexistente entre uma vida e outra, chegar à conclusão de que toda vida é insignificante, ou que toda vida é infinitamente significante. Todos têm seu brilho, todos têm sua podridão, cabe a nós escolher o que enxergar.


Não tenho palavras para descrever esse filme. Muito... Retórico e inconclusivo. Uma viagem, que ao mesmo tempo é tão real... Chega, não consigo descrever. Só assistam.
Sei lá o que o texto acima tem a ver, foi o que me saiu da cabeça logo depois de assistir ao filme...

Um pouco mais da vibe:


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Tempo de copa do mundo

Dias de estresse, preocupação com provas, algo assim, levantar cedo, mas e aquele trabalho que falta fazer? E aquele compromisso?… Relaxa. Tu tá no Brasil e é época de copa do mundo.
Que se foda todo o resto, pega uma cerveja, vai dar risada, gritar, se divertir… Esse é o emblema do nosso patriotismo. E as demais nações que morram de inveja, por terem que se contentar com valores morais e liberté, égalité, fraternité. Aqui é futebol, samba, caipirinha!

Sinceramente, não consigo pensar em algo melhor para característica nacional que ser um povo que pra fazer festa não precisa chamar duas vezes. Cara, no final das contas tu vai morrer igual, aproveita a vida. Vai falar com aquela mina que tá te olhando, coloca um copo na tua mão, escuta a piada que o idiota do teu lado ta te dizendo. Seja um idiota como ele, e te sentirás muito bem.



Bah, a postagem acabou e eu nem comentei o jogo! E daí? Na copa do mundo, o que menos interessa é o futebol.

PS: pra melhorar a qualidade musical da postagem:

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sobre gostar e entender.

Ano passado, estudando pro vestibular, me dei conta de uma coisa: a relação entre não entender e não gostar. Claro, pois no cursinho se via um exemplo óbvio, eu gostava das aulas e matérias que eu entendia, e das que eu tinha mais dificuldade, não. E notava isso em todas as pessoas. Daí então a pergunta, por que é tão difícil gostar do que não se entende?

Mais que isso, gosta-se de uma coisa porque a entende, ou a entende porque se gosta? Às coisas que nos são naturais, parece sem sentido essa conexão, ninguém precisa entender sua família para amá-la, por exemplo. No entanto, às demais coisas, é uma observação válida. Não consigo assistir uma partida de rugby, pois não entendo as regras; não entendo de dança, pois não gosto de dançar.

Pergunto, e nisso admito ignorância, pois a resposta deve existir, já nascemos condicionados a determinados gostos, ou realmente temos a oportunidade de escolha? Disso tiro apenas o pensamento de que a tolerância deve ser sempre mantida, antes de julgar qualquer coisa. És contra certa atividade porque não a entende ou porque a estudou e chegou à conclusão que ela não deve ser feita? E falo isso das coisas que mais parecem banais, inclusive.
Por que mesmo que falam para se alimentar de determinada maneira? Por que aprender certa matéria? Em quem votar?

Pesquise e descubra, antes de tirar conclusões. Um pouco de humildade nunca é ruim.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno.

A correria, hoje (e falo “hoje”, pois não vivi o “ontem”), é necessária. É necessário aprender, é necessário se puxar, para que seja possível competir e vencer. Agora… É preciso encontrar a dose certa disso tudo. É preciso entender a diferença entre trabalhar para viver e assim viver bem e viver para trabalhar e assim trabalhar bem.



Acredito que dessa vida, tu só leva a vida que tu leva. Não acredito que “a causa seja justa”. Como o soldado, eu “acredito em munição”. Nada de lições de moral, nada de “tem que ser trabalhador”. Em um mundo perfeito, eu viveria pra fazer as coisas que fazem eu me sentir bem, hedonista ao extremo. Acontece que jacaré parado vira bolsa. Daí que é necessário correr, se virar.
Além de qual esforço realizar, é necessário saber medir o quanto de esforço é realmente preciso ter. Nada, em demasia, é benéfico. É preciso correr, garantir o seu, qualificar-se, mas não ser escravo do trabalho.



Quanto a aprender… O entendimento amplia os horizontes do lazer, de certa forma. É importante manter a abrangência daquilo que se aprende; eu acredito que jamais ganharei um único centavo por estudar música, no entanto, tocar guitarra é uma habilidade que constantemente me traz momentos indescritíveis. Logo, sim, é preciso aprender, pra isso é preciso estudar, pra isso é preciso dedicar-se. Contanto que se escolha bem onde investir o esforço.
A grana nada mais é que um coringa a ser convertido em diferentes tipos de riqueza que a vida pode oferecer. Eu poderia aproveitar meu tempo (e dinheiro) pra qualificar meu currículo mais e mais, ou para me fazer feliz mais e mais. Certo dia alguém diz que é mais necessário, para a carreira, aprender mais e mais inglês, por mais que já se saiba, seguir aperfeiçoando… Pois eu digo que se exploda a carreira, então. Nada de viseirinhas de cavalo. A vida, acima da carreira.
Antes aprender novas línguas e culturas e não ter o currículo dos sonhos, que investir todo o tempo em mais do mesmo, ser o Senhor Qualificação e ignorar a existência das demais línguas. Resumindo, mil vezes saber pouco de muito que muito de pouco.