A correria, hoje (e falo “hoje”, pois não vivi o “ontem”), é necessária. É necessário aprender, é necessário se puxar, para que seja possível competir e vencer. Agora… É preciso encontrar a dose certa disso tudo. É preciso entender a diferença entre trabalhar para viver e assim viver bem e viver para trabalhar e assim trabalhar bem.
Acredito que dessa vida, tu só leva a vida que tu leva. Não acredito que “a causa seja justa”. Como o soldado, eu “acredito em munição”. Nada de lições de moral, nada de “tem que ser trabalhador”. Em um mundo perfeito, eu viveria pra fazer as coisas que fazem eu me sentir bem, hedonista ao extremo. Acontece que jacaré parado vira bolsa. Daí que é necessário correr, se virar.
Além de qual esforço realizar, é necessário saber medir o quanto de esforço é realmente preciso ter. Nada, em demasia, é benéfico. É preciso correr, garantir o seu, qualificar-se, mas não ser escravo do trabalho.
Quanto a aprender… O entendimento amplia os horizontes do lazer, de certa forma. É importante manter a abrangência daquilo que se aprende; eu acredito que jamais ganharei um único centavo por estudar música, no entanto, tocar guitarra é uma habilidade que constantemente me traz momentos indescritíveis. Logo, sim, é preciso aprender, pra isso é preciso estudar, pra isso é preciso dedicar-se. Contanto que se escolha bem onde investir o esforço.
A grana nada mais é que um coringa a ser convertido em diferentes tipos de riqueza que a vida pode oferecer. Eu poderia aproveitar meu tempo (e dinheiro) pra qualificar meu currículo mais e mais, ou para me fazer feliz mais e mais. Certo dia alguém diz que é mais necessário, para a carreira, aprender mais e mais inglês, por mais que já se saiba, seguir aperfeiçoando… Pois eu digo que se exploda a carreira, então. Nada de viseirinhas de cavalo. A vida, acima da carreira.
Antes aprender novas línguas e culturas e não ter o currículo dos sonhos, que investir todo o tempo em mais do mesmo, ser o Senhor Qualificação e ignorar a existência das demais línguas. Resumindo, mil vezes saber pouco de muito que muito de pouco.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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